*gt = gestalt-terapia
Ao contrário do que muitos pensam a abordagem da Gestalt-terapia
diagnostica sim. Porém, com um olhar diferente das outras abordagens.
Segundo o livro, “Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia”
(Pimentel,
2003, P. 16) diz que foi no âmbito da psicologia
fenomenológica-existencial que surgiu a possibilidade de o processo
psicodiagnóstico ser interventivo e interativo. Nessa abordagem, as conclusões são
sempre contextualizadas, podendo ser sempre retomadas e reformuladas.
O diagnóstico em GT procura diagnosticar a pessoa procurando
saber como ela funciona no momento e para quê ela funciona daquela forma, qual
a necessidade que ela procura satisfazer ou negociar com o ambiente e quais
necessidades ela não atende.
O gestaltista procura não rotular o paciente, e nem o julgar.
Pois isso impede a percepção do processo. Na GT, a pessoa é considerada como um
todo. Então, o diagnóstico não prevalecerá; a fala e a vivência da pessoa no
processo psicodiagnóstico é que prevalece.
“O psicodiagnóstico colaborativo e interventivo
aproxima-se da compreensão do mundo psicológico dos pacientes a partir do
entrelaçamento intersubjetivo dos pontos de vista psicólogo e do próprio paciente.
Busca libertar-se de classificações valorizando o reconhecimento dos
significados.” (Pimentel, Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia, p. 53).
Yontef (1998, p. 289) propõe que:
“... o diagnóstico na
Gestalt-terapia deva ser feito com reconhecimento completo da estrutura do
TODO. Quando se está lidando com pessoas, significa levar em conta a imagem que
elas têm de si mesmas e de sua identidade no tempo, o contexto do significado
de sua interação atual, a história de tais interações em vários contextos que formam
o pano de fundo no momento atual e semelhantes.” (in: http://www.gestaltce.com.br/artigo.asp?cod=1).
Transtornos mentais existem e
precisam de tratamento médico. Mas rotular a pessoa de doente pode ser
perigoso. O perigo de fazer a pessoa viver só em torno do rótulo (diagnóstico),
a impede de crescer e de funcionar de forma saudável. Corre o risco de a pessoa
passar a viver, deixando de ser ela mesma para ser a “doença”.
“A participação do cliente se
dá desde o início... O diagnóstico colaborativo e interventivo é um esforço que
permite desenvolver uma compreensão de como a pessoa está e o que poderá vir a
ser, ou seja, para quais caminhos está aberta para se desenvolver na sua vida
cotidiana.” (Pimentel, Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia, p. 54).
Eu gostei muito das informações deste post, colocado neste
site sobre diagnóstico na gt: http://www.gestaltce.com.br/artigo.asp?cod=1
Quem quiser
saber maiores informações, acesse tal site.
Bons estudos
Referências Bibliográficas:
PIMENTEL, Adelma. (2003). Psicodiagnóstico em
Gestalt-terapia. São Paulo: Summus.
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