terça-feira, 25 de junho de 2013

Hora de Jogo Diagnóstica

“A Hora de Jogo Diagnóstica constitui um recurso ou instrumento técnico que o psicólogo utiliza dentro do processo psicodiagnóstico com a finalidade de conhecer a realidade da criança que foi trazida à consulta. Trata-se, então, de instrumentalizar suas possibilidades comunicacionais para depois conceituar a realidade que nos apresenta.”
OCAMPO, Maria Luísa Siquier. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2009. P. 169.


Numa avaliação psicodiagnóstica com uma criança, a hora de jogo diagnóstica vai orientá-la a expressar as vivências de sua vida diária. E isto ajudará o psicólogo a levantar informações relevantes a respeito da queixa inicial e a respeito de qual teste apropriado para confirmar tais informações.

Antes de a criança entrar no consultório para realizar a hora de jogo diagnóstica, há algumas instruções a fazer. É preciso separar os brinquedos necessários à queixa encaminhada e às informações recebidas pela anamnese dos pais e do paciente. Por exemplo, se a queixa for uma dificuldade de raciocínio, escolha um brinquedo que irá trazer a informação de confirmar se a queixa é verdadeira ou não. Prepara-se a sala com tais brinquedos, tira-os da caixa e deixe-os sob a mesa com fácil acesso para a criança pegar. A sala tem de ser ampla sem impedir o brincar eficaz da criança. Quando ela chegar, é preciso explicar as atividades que ela fará com os brinquedos e que tem um tempo determinado para executar tais brincadeiras. Os principais materiais utilizados podem ser: fantoches, fazendinha, o quadro negro, lápis de cor, giz de cera, papel, tesoura sem ponta, bonequinhos, massa de modelar, entre outros. Durante a sessão, é dada a orientação e é feita a observação de todo o comportamento da criança. Posteriormente, tudo é anotado para fins de hipóteses para o laudo final.

Terminando a sessão, leva-se a criança até a recepção ou até os seus pais.


sábado, 15 de junho de 2013