domingo, 3 de fevereiro de 2013

Quem, por um triz, saiu vivo da boate Kiss - Santa Mª - RS



Pode haver outros casos, mas estes já mostram o meu objetivo do tema.
APESAR QUE NA MINHA OPINIÃO, TODOS OS SOBREVIVENTES SE SALVARAM POR UM TRIZ. MAS QUERO RESSALTAR AQUELES QUE TIVERAM SORTE POR UM FIO MESMO.

Deus é MARAVILHOSO, não é?

Nos noticiários do incêndio da boate Kiss de Santa Mª - RS, tais relatos de sobreviventes e de pessoas foram o que mais me chamaram a atenção, e acho que compensa ser compartilhado aqui. Cada história que prova que quando DEUS quer, ele livra qualquer um da morte. E quando não é o dia, realmente não o dia mesmo.

ABENÇOADO É O HOMEM QUE TEM O DOM DO LIVRAMENTO NOS TEMPOS DO APOCALIPSE.

 1º CASO
Um dos relatos mais interessantes foi o do jovem de 19 anos, João Vitório Tavares. Segundo ele, "Os guris já tinham me ligado umas sete vezes para ir para a Kiss, já tinha até me arrumado, mas meu pai trancou o pé na porta e não me deixou sair. Acabei dormindo e fui acordado por várias ligações me perguntado se eu estava bem". "Poderia ter sido eu, era para eu estar lá”. “A ficha ainda não caiu, não sei como pode ter acontecido uma coisa dessas". Infelizmente, ele perdeu amigos nesse incêndio.

2º CASO
Eduardo, já arrumado para ir à boate, sentiu fortes dores de cabeça. Aí ele desistiu de ir e ficou em casa. Dos amigos que ele acompanharia, seis deles morreram e um está desaparecido.

3º CASO
Do nada, o universitário do 6º período de direito Fernando Muniz de 28 anos, resolveu ir embora da boate mais cedo, poucos instantes do inicio da tragédia. Ele já estava em casa quando o incêndio começou. “Cheguei umas 2h00(OLHA A HORA QUE ELE CHEGOU EM CASA). Fui ao banheiro e me deu uma coisa… Fui para casa, não sei explicar, sei que saí sozinho. Nem falei com meus amigos. Foi Deus que fez eu vir para casa. Muita tristeza…”

4º CASO
Olha que história extraordinária, do representante comercial Paulo Roberto Weber. Ele disse que o filho Lucas Machado Weber, estudante de Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ia para a boate no dia da tragédia. Só que o filho quis ir à praia, e ele atendeu prontamente o pedido o levando na quinta-feira para Florianópolis (PENSA SE ELE NÃO Atendesse ao PEDIDO DO FILHO). Olha o que o pai diz sobre o assunto, “Só tenho que agradecer, porque meu filho era um frequentador assíduo da Kiss”. Graças a Deus ele pediu para trazê-lo pra praia.

5º CASO
Realmente há males que vem para o bem, e não devemos reclamar. É o caso de Beatriz Borba. Olha só o que ela diz “Eu não estava me sentindo bem, estava sentindo uma angústia. Eu falei pra ele ‘Maurício, vamos embora, por favor, eu não quero ficar aqui’. Eu estava me sentindo muito mal, não sei”. Ela e o namorado Maurício Ramos resolveram sair poucos instantes antes do incêndio, livrando-se do pior.

6º CASO
Outro caso interessantíssimo é o do jovem de 21 anos, estudante de administração Leandro Ozório, ele estava dentro da boate quando o incêndio começou. Segundo ele, "Eu estava bem na entrada, a poucos passos da porta. O meu amigo estava comigo, viu o fogo e me mostrou. Quando olhei, os integrantes da banda estavam tentando apagar, mas o fogo tomou conta muito rápido. Vi que eles não conseguiriam apagar e resolvi sair". Leandro foi embora achando que aquele incêndio não traria tantos problemas assim, foi para casa achando que tudo ia sair bem, mesmo tendo visto o início do incêndio. "Dormi e, quando acordei, já falavam em mais de 150 mortos! Eu poderia ter morrido". "Poderia ser a minha família que estaria sofrendo agora. Sinto um peso com tudo isso". "Tu esqueceu os desastres dos Estados Unidos com as Torres Gêmeas? O terremoto no Haiti? A gente não esquece. E isso que, nesses casos, a gente não estava por perto, não estava no momento. Aqui, eu estava presente. É complicado".


7º CASO
"Nem sei como fiz para puxar o ar. Na hora do nervosismo, lembrei do freezer (ela trabalhava no bar da boate). Puxei o ar, botei a camiseta no nariz e na boca e fechei os olhos. Fui às cegas". Essas são as palavras da jovem Ingrid Goldani, de 20 anos que deixou a CTI do Hospital Conceição, em Porto Alegre. Ela foi salva por alguém que a ajudou a se salvar do incêndio. 

8º CASO
Pâmela Vedovotto Machado de 19 anos estava ao lado do palco, junto à área vip. durante o tumulto ela foi empurrada contra uma armação de metal e ficou presa e esmagada pela multidão. Ela gritou por socorro, desesperada. Um homem (ANJO) chamado Rafael de Oliveira Dorneles, de 31 anos tirou Pamela e a deixou na calçada para voltar e salvar seus amigos. "Ele foi afastando as pessoas, me tirou dali, perguntou meu nome e disse para eu ter calma", relatou Pâmela. Ela pediu para ele não voltar. Ela acordou no hospital e depois de receber alta, ela viu a lista de mortos e encontrou o nome de Rafael, o anjo que morreu tentando salvar quem ele podia. "Quase morri dentro de casa quando soube. Se não fosse por ele, eu não teria sobrevivido. Só estou aqui por causa dele. Foi um anjo que me apareceu. Não sei por que me escolheu, só sei que me salvou", desabafou a estudante.

9º CASO
Leandro Buss, técnico de informática, não foi à boate Kiss porque ele é triatleta e no dia do incêndio ele viajou a uma cidade próxima para participar de uma corrida. Sua esposa Marilene foi à boate comemorar o aniversário de uma amiga e morreu no local. Um sábado anterior, o casal estava na boate. E ele confirma que se não tivesse a corrida, teria ido com ela. Ela acha que se tivesse junto com ela, talvez teria a salvado, mas é somente talvez né (Deus sabe o que faz para livrar alguém).

10° CASO
A VIAGEM DO LIVRAMENTO, é como chamo o último caso deste blog. De uma turma de 40 universitários da Universidade de Santa Maria (Turma de Educação Física) 25 planejavam ir à boate Kiss, mas na noite de sexta-feira (todo o grupo) resolveram ir para o Rio de Janeiro visitar as instalações dos Jogos Olímpicos de 2016. Na madrugada de domingo eles receberam à notícia da tragédia. Infelizmente, muitos amigos deles morreram na tragédia. Mas pelo menos eles ficaram livres desta tragédia. Entre os 40 que viajaram, 25 confirmaram que estariam na boate Kiss na noite da tragédia. A universitária Monica Teló (21 anos), "Muitos que não vieram estão mortos". Ela diz isto porque alguns que morreram viajariam também para o Rio, mas não foram porque desistiram, não puderam partir e a vaga sobrou (PENSA SE ELES ESTIVESSEM INDO. COM CERTEZA ESTARIAM VIVOS AGORA). Este grupo que viajou planejou para Abril deste ano, uma festa na boate Kiss para arrecadar dinheiro para a formatura. Uma das viajantes é Maiara Becker, de 23 anos, que falou que o namorado do curso de Agronomia perdeu 27 amigos, e que não foi à boate, porque ela foi para o Rio e ele não queria ir sozinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário